Deus Sempre Responde Sim – Então cuidado com o que pede

Deus Sempre Responde Sim - Então cuidado com o que pede
Deus Sempre Responde Sim – Então cuidado com o que pede

No vídeo abaixo, Deepak Chopra fará você entender de uma vez por todas porquê Deus Sempre Responde Sim e porque, então, você deve ter cuidado com o que pede ou pensa (ou aceita como verdade)

Seu futuro não é composto de um único cenário, mas sim de todos os cenários possíveis. Eles se expandem a partir do momento presente como fios invisíveis de potencial. A vida de todo mundo é assim; somente nosso falso senso de controle nos faz acreditar que podemos impor a ordem ao que na verdade é totalmente imprevisível.

Se você conseguir aceitar o fluxo da vida e se render a ele, você estará aceitando o que é real. Somente quando aceitar o que é real é que você poderá viver com paz e felicidade. A alternativa é uma luta interminável, porque ela é uma luta com o irreal, com uma miragem da vida em vez de com a vida propriamente dita.

Os magos não lamentam a perda, porque a única coisa que pode ser perdida é o irreal. Mesmo que você perca tudo, o real permanecerá.

Num mundo de mudança é preciso que haja ganho e perda. O ego considera o ganho bom e a perda má, mas a natureza não estabelece essas distinções. Enquanto houver criação, tem que haver destruição.

— Já lhe ocorreu alguma vez que você não pode perder nada —perguntou Merlim — porque você nunca na verdade teve nada? A única coisa que você realmente já teve é você mesmo. Esse eu poderá passar algum tempo numa casa ou num emprego, algum tempo na presença de certas coisas ou ter uma certa quantidade de dinheiro, mas com o tempo tudo isso se modifica. Tudo que você tem então é uma memória, uma imagem, um conceito. Estes não são reais; são invenções da mente. Os pensamentos são como hóspedes; eles entrame saem enquanto você permanece. Encare os objetos e as posses da mesma maneira. Eles vêm e eles vão. O que fica é você.

— A natureza leva as coisas embora por suas boas razões e na época adequada — disse Merlim. — Se você quiser flores fora da estação, você pode bordar flores que irão durar para sempre,mas quem poderia fingir que elas estão efetivamente vivas?Analogamente, sempre que você sente necessidade de controlar e lutar, de manter as pessoas, o dinheiro ou as coisas presos a você quando eles vão embora, você está se opondo à força universal que mantém tudo em equilíbrio.

Substitua a culpa e a queixa pelo conhecimento calmo e seguro de que você está protegido no plano da natureza; não importa o que você possa ter perdido, é temporário e irreal.

—Alguém pode realmente modificar o passado? — perguntou Artur.—É claro — retrucou Merlim. — Vocês, mortais, têm o hábito de acreditar que o passado cria o presente e que o presente gera o futuro. Este é apenas um ponto de vista arbitrário. Imagine por um momento sua versão de um futuro perfeito. Veja a si mesmo nesse futuro tendo realizado tudo que possa desejar neste momento. Você consegue se ver lá?Artur fez que sim com a cabeça, porque ele tivera de repente uma visão de Camelot em toda sua glória.—Muito bem. Pegue agora a memória desse futuro e traga-a para o presente. Deixe que ela influencie a maneira como você irá se comportar a partir deste momento. Se você imaginou a paz e a satisfação numa total ausência de medo, viva isso agora. Sempre que impulsos de raiva, medo ou carência surgirem do passado, desfaça-se dessas memórias e aja de acordo com suas memórias futuras.Livre-se do fardo do passado, e deixe-se guiar por sua visão de um futuro realizado. Você percebe o que aconteceu?—Não estou bem certo — replicou Artur.—Você está vivendo às avessas no tempo, exatamente como faz o mago. Viver hoje o sonho de amanhã é uma possibilidade que está sempre aberta a você. Quem diz que você precisa viver apenas o passado? Por viverem para trás no tempo, os mortais são sempre oprimidos pelo fardo da memória; eles deixam que o passado crie o presente. O mago escolhe deixar o futuro criar o presente, é isso que realmente significa viver às avessas no tempo.
—E você alterou o passado, então, por não mais permitir que ele influenciasse suas ações no presente — disse Artur.—Exatamente. Mas esse não é o final da história. O passado pode ser modificado de um modo muito mais profundo. Quando você aprender que o tempo está sendo inventado na sua consciência, você perceberá que não existe passado. Existe apenas o eterno presente,em eterna renovação. O agora é o único tempo que realmente existe.O passado é memória, o futuro é potencialidade. Este momento é o ponto central de qualquer futuro possível que você possa imaginar.

Viva agora seu mais elevado ideal. Veja um futuro baseado na crença de que o universo se preocupa com você, que você está crescendo em direção a uma consciência superior, que o amor, a verdade e a auto-aceitação já são seus. Você não precisa atingir esses estados a fim de vivê-los agora. Vivê-los agora é a maneira de alcançá-los.

Considere o momento presente e depois recue no tempo até ontem, o ano passado, uma década atrás. Continue a recuar até atingir seu nascimento, depois acelere e veja os séculos passados, a pré-história,o início do mundo. Leve a linha até o nascimento da terra, do sol, das estrelas. Ao dissolver as estrelas e recuar até o universo primordial(…). Sua imaginação agora provavelmente será incapaz de criar imagens de um passado ainda mais distante, mas mesmo assim você não precisa parar. Não existe realmente um início do tempo, porque com relação a qualquer momento que você considere um início, você pode fazer a pergunta: Oque aconteceu antes disso?Analogamente, se você começar no momento presente e avançar no tempo, poderá esgotar suas imagens depois de imaginar o fim do mundo, o fim do sol, o fim das galáxias. Mas nunca haverá um final do tempo, porque você sempre poderá perguntar: O que vai acontecer depois disso? Em resumo, o tempo é uma eternidade que se estende em ambas as direções, não importa o momento que você escolha como seu início. Isso lhe diz duas coisas: você é o centro da eternidade, e todos os pontos no tempo são na verdade o mesmo. Isso precisa ser verdade se a eternidade realmente for igual a partir de qualquer ponto no tempo.

Foi dito que o tempo é a maneira de a natureza evitar que experimentemos tudo simultaneamente. Também poderíamos dizer que o tempo é amaneira de a natureza deixar que satisfaçamos pouco apouco nossos desejos, que é, afinal de contas, a maneira mais agradável.

O que cria a ilusão de passado, presente e futuro é apenas o foco da sua atenção. Sua mente é a faca que corta o continuum do espaço e do tempo em distintas fatias de experiência linear. Quando você conseguir utilizar conscientemente esse poder, você será um mago.

Você teve origem num continuum que não tem um início no tempo ou no espaço. Por ser infinito e eterno, você não vem de nenhum lugar.Sua mente e seus sentidos localizaram a eternidade num ponto, que é agora aqui.

Não existem acidentes, embora vocês, mortais, acreditem neles. Existe apenas causa e efeito, e quando a causa está muito distante no tempo, o efeito retorna depois de você o haver esquecido. Mas esteja certo de que tudo que lhe acontece de bom ou de mau é resultado de alguma ação no passado.

Nada é aleatório no universo. Suas ações passadas não estão voltando para puni-lo e sim para captar sua atenção.
O universo está organizado ao redor do seu destino e obedece aos seus menores caprichos, e no entanto vocês saem por aí reclamando que Deus e a natureza são totalmente indiferentes.

Os magos jamais condenam o desejo. Foi seguindo seus desejos que eles se tornaram magos. Todo desejo é criado por algum desejo passado. A cadeia do desejo nunca acaba. Ela é apropria vida. Não considere nenhum desejo inútil ou errado — um dia cada um deles será realizado.

Honre cada desejo que você tiver. Acalente os desejos do seu coração. Não se esforce para conseguir o que você quer; tenha confiança de que o espírito superior colocou o desejo dentro de você, e deixe a cargo do espírito fazer com que seus desejos se tornem realidade.

—Então por que Deus criou tantos objetos de desejo? — indagou Artur.—Por que não? O que há de errado em querer mais deste mundo se vale a pena querer tudo? — replicou Merlim. — Considere o desejo como a disposição de receber o que Deus quer dar. Este mundo é uma dádiva; o Criador não foi coagido a criá-lo. A capacidade de Deus de dar só é limitada pela capacidade que você tem de receber.—Talvez isso seja verdade, mas por que Deus simplesmente não providenciou um caminho que levasse diretamente a Ele? —perguntou Artur.—Mas Ele fez isso. O desejo é o caminho direto, pois não existe um caminho mais rápido para Deus do que seus desejos e necessidades.

O problema não diz respeito ao desejo e sim ao que acontece quando seus desejos são bloqueados ou frustrados. É aí que começam a luta e as críticas.
Imagine-se como uma criança que não quisesse ir além de brincar com os brinquedos;  se novos desejos não surgissem constantemente dentro de você, você ficaria preso a uma perpétua imaturidade.

Vivemos numa sociedade na qual as pessoas são capazes de ter um número cada vez maior de bens materiais. O resultado final, porém, não foi nos tornar perfeitamente felizes. Com frequência encontramos um vazio espiritual atrás da abundância. Isso não significa que desejar ter uma casa, um carro e uma conta bancária é errado ou vergonhoso. O vazio espiritual não foi criado por desejarmos coisas materiais. Ele foi criado ao nos voltarmos para as coisas externas esperando que elas fizessem o que não são capazes de fazer. As coisas externas não podem satisfazer as necessidades espirituais. O ditado que diz que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus não condena a riqueza. Ele simplesmente salienta que o dinheiro não tem valor espiritual. O dinheiro não é a porta de entrada para o paraíso. Os magos sempre ensinaram que o desejo precisa ser visto como um caminho. No início, os desejos giram em torno de coisas como o prazer, a sobrevivência ou o poder. Mas com o tempo, o caminho do desejo nos leva além dessas gratificações. Eles não são desejos inferiores e sim desejos iniciais. Assim como numa certa idade acriança deixa de se interessar pelos brinquedos, o desejo de conseguir cada vez mais acabará por conduzir a pessoa a uma fase natural na qual o desejo de alcançar Deus assume uma suprema importância.

— Não se preocupe em se tornar um buscador de Deus — disse Merlim. — Você tem sido um buscador desde que nasceu, só que no início o Deus que você buscava eram os brinquedos, depois a aprovação, e depois o sexo, o dinheiro ou o poder.”Você venerou todos eles e os desejou com grande paixão. Regozije-se neles quando forem o desejo do momento, mas esteja preparado para quando eles desaparecerem. O grande problema que você enfrentará não será o desejo, e sim o apego, a vontade de agarrar-se a alguma coisa quando o fluxo da vida quer que você desista dela.”

O caminho do desejo é incrivelmente poderoso e nunca termina; somente os objetos do desejo mudam e se modificam. O mago percebe que, em seu nível mais profundo, nossos desejos contêm o impulso evolucionário da própria vida. Querer viver não é um mero instinto de sobrevivência, é um caminho que desabrocha. A vida não gosta de ser bloqueada, e é por isso que Merlim disse que os problemas com relação ao desejo só surgem quando um obstáculo é colocado em seu caminho.

É de vital importância que você se harmonize com a natureza do seu desejo, que compreenda que no plano divino todos seus desejos estão destinados a se tornarem realidade.

—As estradas são o sinal do mago. Você já sabia disso?—Não.—Lembre-se então do que eu digo. O mago é aquele que ensina indo embora, e quando você também conseguir partir, você será um mago.

Vocês, mortais, constroem casas para se proteger do mundo. Para o mago, o lar é o momento presente, e os momentos estão sempre se deslocando…
Caminhar por uma estrada é um sinal de desapego, e os magos ensinam que no desapego repousa a verdadeira liberdade.

O retorno à natureza está sendo desesperadamente buscado em toda parte, talvez no último instante. Os magos nunca se separaram da natureza, de modo que eles não têm ao que retornar. Eles esperam para nos acolher com alegria quando retornarmos ao espírito. Seus segredos revelam que, se você quiser se reunir à natureza, o caminho é recuperar sua própria natureza, que é a consciência pura. Não existe nada “lá fora” exceto um espelho do que existe “aqui dentro”. Se você quiser ir novamente para casa, compreenda que seu lar é o momento presente.

A insegurança é o motivo pelo qual atacamos a terra, porque se tivéssemos confiança que seríamos alimentados e defendidos, nenhum de nós se mostraria tão histérico com relação à sobrevivência.

Na nossa essência, cada um de nós é apenas confiança. O ser e o amor também são partes inatas de nós mesmos, mas é a confiança que nos permite respirar com facilidade, aceitar o espírito da terra como sendo nosso. E a técnica que nos permite lembrar disso é tão simples quanto a técnica que usamos para nos lembrar de qualquer outra coisa. Permita-se parar de acreditar que a resposta está no esforço. Aprecie em silêncio a vida que vem ao seu encontro a cada momento. Uma tremenda energia que está oculta no presente acompanha essa silenciosa aceitação, e essa energia encerra abundância, paz, inteligência e criatividade. Essas são as dádivas do silêncio envoltas no espírito da terra.

O que é o eterno senão o momento presente que está sempre se renovando?

No início não havia separação. Quando o bebê tocava o seio da mãe, o berço ou a parede, todas essas coisas pareciam fazer parte de uma única sensação fluente, indivisa. Logo, contudo, todo bebê passa a perceber que existe outra coisa além dele mesmo, o mundo exterior. O ego diz: Isso sou eu, aquilo não sou eu. Depois, aos poucos, certas coisas passam a se identificar com o “eu”: minha mamãe, meus brinquedos, minha fome, minha dor, minha cama. Assim que surgem as preferências, passa a existir todo um mundo que não sou eu, nem minha mamãe, nem meus brinquedos, e assim por diante.”— Não consigo me lembrar desse nascimento, como você o chama — disse alguém. — Mas se o que você diz é correto, então deve ser aqui que a busca do Graal começou. Onde mais ela poderia começar a não ser na separação?—É verdade. Enquanto você se sentia divino, não havia necessidade de uma busca para recuperar a bênção de Deus — Merlim concordou. — Na separação, você começou a procurar a si mesmo nos objetos e eventos. Você perdeu a habilidade de ver a si mesmo como a verdadeira fonte de tudo que existe, porque o bebê não estava errado ao se ver como a verdadeira fonte da vida. Quando você começou a explorar o mundo exterior e seus objetos se tornaram fascinantes, você ligou sua felicidade a eles. Isso se chama referência do objeto, que veio substituir a referência a si mesmo do bebê.— Quando surge o ego — prosseguiu Merlim — você passa a ter um mundo “lá fora”, e uma nova tendência emerge, o anseio de sair pelo mundo e fazer realizações. (…) Quando o bebê se volta para dentro de si para sentir o que existe ali, ele já não mais encontra a consciência pura; em vez disso, encontra um turbilhão de memória. As experiências se tornam pessoais, e nunca serão de novo completamente compartilhadas.

Este mundo de objetos e eventos diz respeito a uma única coisa: a individualização. O ego é necessário para que isso aconteça, pelo menos no caminho que vocês, mortais, escolheram.

O buscador ainda está envolvido numa ilusão quando sai por aí dizendo: “Deus está aqui, Deus não está aqui”. O observador, por outro lado, vê Deus na própria vida. A longa guerra interior finalmente terminou, e o descanso chega para o guerreiro. Em lugar da luta, você vivência todos seus desejos se tornarem realidade naturalmente e sem esforço.

Quando vocês forem capazes de se verem como espírito, sua identificação com o corpo e a mente deixará de existir. Ao mesmo tempo, o conceito de nascimento e morte também cessará. Vocês serão uma célula no corpo do universo, e esse corpo cósmico será tão íntimo de vocês quanto seu corpo o é para vocês agora. Isso é o mais próximo que eu consigo chegar de como um mago sente, , pois mago é apenas uma outra palavra para o sétimo estágio.

Entendam o seguinte: para o mago, o nascimento é meramente a ideia de que ‘eu tenho este corpo’, e a morte é apenas a ideia de que ‘eu não tenho mais este corpo’. Como os magos não estão sujeitos à ilusão do nascimento, qualquer corpo que eles assumam é visto apenas como um padrão de energia, qualquer mente como um padrão de informação. Esses padrões estão em eterna transformação; eles vêm e vão. Mas o mago está além da mudança. A mente e o corpo são como quartos nos quais a pessoa escolhe viver, mas não o tempo todo.

Nenhuma quantidade de pensamento ou sentimento pode aproximar ou trazer a vocês esse estado. O espírito nasce do silêncio puro. O diálogo interno da mente precisa terminar e nunca mais recomeçar, porque aquilo que deu origem ao diálogo interior, a fragmentação do eu, não está mais presente. Seu eu será unificado, e à semelhança do bebê que foi seu início, vocês não sentirão nenhuma dúvida, vergonha ou culpa. A necessidade de dualidade do ego gerou um mundo de bem e mal, certo e errado, luz e sombra. Agora vocês verão que esses opostos se mesclam. Essa é a perspectiva de Deus, porque onde quer que Ele olhe, tudo que Ele vê é Ele mesmo.

—No final voltaremos ao início — murmurou Galaad. —Sim — disse Merlim. — Cada um de vocês começa com amor,passa pela luta, paixão e sofrimento, terminando novamente no amor.
Na consciência divina, vocês se verão como aquele que cria, não o que é criado, o que dá a vida, não o que recebe.
Vocês se tornarão o milagre, no estado conhecido como consciência de unidade. Agora, qualquer distinção entre o que cria e o que é criado desapareceu. O espírito dentro de vocês se incorpora ao espírito de tudo o mais. O retorno de vocês à inocência é todo abrangente, porque, à semelhança do bebê que toca a parede ou o berço e só sente a si mesmo, vocês verão cada ação como o espírito derramando-se sobre o espírito. Vocês viverão num completo conhecimento e confiança.

Texto extraído do livro “O Caminho do Mago” de Deepak Chopra

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