O Gênio da Lâmpada é Você mesmo (Deepak Chopra)

O Gênio da Lâmpada é Você mesmo - O Gênio da Lâmpada é Você mesmo (Deepak Chopra)
O Gênio da Lâmpada é Você mesmo

Nesse vídeo abaixo, você vai descobrir que Você é, ao mesmo tempo, o Seu Desejo, Aquele que Deseja e Aquele que Realiza o Seu Desejo (O Gênio da Lâmpada é Você Mesmo)

Se essas palavras o fazem vibrar levemente, lhe dão um arrepio de reconhecimento, elas cumpriram seu propósito.
Os magos tinham consciência de algo profundo e importante — se você quiser mudar o mundo, mude sua atitude diante dele.

— O que eu sei está no ar — ele gostava de dizer. — Respire e o conhecimento estará presente.
Depois compreendi que cada coisa viva é todo o universo, apenas vestida num disfarce diferente.
—Um dia você perceberá que todo o universo pode ser encontrado dentro de você, e nesse dia você será um mago. O mago não vive no mundo; o mundo vive nele.
— Não passe o tempo refletindo sobre o que você vê — aconselhou Merlim a Artur — e sim sobre por que você o vê.

Sem silêncio, não existe espaço para o mago. Sem silêncio, não pode haver uma verdadeira apreciação da vida, cuja estrutura interior é tão delicada quanto um botão de rosa.
Todos os debates são gerados pelo pensamento, e o mago não pensa. Ele vê. E essa é a chave para o milagroso, pois tudo que você puder ver em seu mundo interior você produzirá no mundo exterior.

É seu olho que confere vida a tudo que vê. Por trás de cada molécula de existência precisa haver consciência e inteligência; caso contrário, o universo seria um turbilhão aleatório de gases inertes e estrelas sem vida, um vazio que anseia por receber a semente da existência. Sem inteligência, não há vida, apenas atividade. Cada olhar que você dá pela janela coloca a semente da vida no estado de criação.

A mão que vira esta página é uma nuvem de energia, e a única maneira pela qual você é capaz de sentir sua mão ou pela qual ela pode sentir a página é através de um ato de consciência.

O que nos limita em primeiro e último lugar na vida mortal são os nomes, os rótulos e as definições. Ter um nome é útil — ele permite que você saiba que certidão de nascimento é a sua — mas ele rapidamente se transforma numa limitação. Seu nome é um rótulo. Ele o define como tendo nascido num determinado lugar e hora, filho de pais específicos.Passados alguns anos, seu nome o define como alguém que frequenta tal escola, e depois que tem tal profissão. Aos trinta anos, sua identidade está enclausurada numa caixa de palavras. As paredes da caixa podem consistir no seguinte: “Católico, advogado fiscal, formado por Cornell, casado, três filhos e uma hipoteca.” Esses fatos podem não estar errados, mas são enganadores. Eles encerram em condições um espírito incondicionado.Muitas dessas limitações parecem pertencer a você quando na verdade pertencem ao seu corpo, e você é bem mais do que seu corpo.

Merlim não conseguia entender por que os mortais queriam se agarrar ao corpo.— Aceito dizer que este pacote de carne e osso seja “eu” —disse ele —, mas somente se aquela montanha, aquele pasto e aquele castelo também forem “eu”.

Você pode achar isso difícil de acreditar, mas os pensamentos na sua cabeça não pertencem a você — eles pertencem ao seu nome,aos papéis nos quais você se inseriu. Se você for uma mulher pensando em seu filho, em como ele estará no colégio, no que preparar para o jantar dele, e assim por diante, você não está tendo esses pensamentos. É a Mãe que está. Se nas horas em que estou envolvido com minha atividade de médico eu fico pensando em diagnósticos, receitas, e assim por diante, é o Médico que está tendo esses pensamentos. Mãe e médico são papéis úteis, é claro, mas eles chegam ao fim, e, um dia, cada um de nós depara com o enigma Quem sou eu? que nunca foi respondido, por melhor que tenhamos desempenhado nossos papéis.Não obstante, você pode escapulir dos papéis por um breve espaço de tempo. Enquanto você lê esta página, dirija a atenção para aquele que está lendo. Ou, enquanto estiver ouvindo música, volte a atenção para aquele que está ouvindo. Ou, se você vir um arco-íris, aviste aquele que está vendo. Em todos esses casos, você sentirá imediatamente uma consciência que está alerta, desperta, isenta, silenciosa, e contudo intensamente viva. O que você fez na verdade? Você interrompeu o ato da observação para olhar de relance para o observador. Este truque fornece um insight da absoluta certeza da sua existência, porque além de toda a observação jaz o observador imutável. Esse observador é o fator intemporal de cada experiência temporal, e esse observador é você.

As moléculas se dissolvem e se extinguem, mas a consciência sobrevive à morte da matéria na qual ela viaja.

Enquanto você achar que você teve um início, você não encontrará sua parte imortal, que precisa nunca ter nascido para que possa não morrer nunca.

Mas Merlim diria:— Examine mais de perto suas dúvidas racionais. Atrás das dúvidas situa-se o que duvida, atrás daquele que duvida o pensador, atrás do pensador uma partícula de consciência pura que precisa estar consciente antes que qualquer pensamento possa surgir. Eu sou essa partícula de consciência. Sou imortal e imune ao tempo.

No mundo do mago, todos compartilham a mesma consciência universal. Ela flui eternamente e abarca todos os pensamentos, emoções e experiências.—Na medida em que você é uma pessoa — ensinou Merlim —,você é como uma gota no oceano. Na medida em que você é parte da consciência universal, você é todo o oceano.—A gota individual simplesmente não se dissipa e se perde no oceano? — perguntou Artur.—Não, o indivíduo nunca pode ser obliterado, nem mesmo através da experiência do oceano da consciência — Merlim lhe assegurou. — Você pode ser você mesmo e ser ao mesmo tempo o Todo. Isso pode parecer um mistério, mas é assim que é.
Como disse Merlim:— Os mortais acreditam ser máquinas físicas que aprenderam apensar. Na verdade, eles são pensamentos que aprenderam a criar uma máquina física.

Sob o aspecto prático, esse conhecimento encerra enormes implicações. Se você supuser que é acima de tudo um ser físico, você viverá a vida de uma maneira completamente diferente de alguém que se considere fundamentalmente um ser sutil.

Na próxima vez em que você notar um momento passageiro de tranqüilidade no qual você não tenha pensamentos, desejos ou sentimentos, não o considere um momento de distração. Sua consciência deslizou entre as fissuras dos corpos físico, emocional,mental e causal. No silêncio profundo, retornamos à causa última, ao Ser puro. Ali você se vê frente a frente com o útero da criação, a fonte de tudo que existiu, existe ou existirá, que é simplesmente você.

A luz da confiança, à medida que ela aos poucos vai se desenvolvendo ao longo do tempo, você descobrirá que é um filho privilegiado do universo, totalmente seguro, completamente apoiado, inteiramente amado.
O conhecimento e a intenção são forças. O que você pretende muda o campo a seu favor. As intenções comprimidas em palavras envolvem o poder mágico.

As palavras abrangem tanto o conhecimento quanto a intenção; por conseguinte, expressar uma intenção através de palavras é o primeiro passo para transformá-la em realidade.

O primeiro passo em direção à mudança é o reconhecimento. Reconheça que pelo menos algumas esperanças e desejos seus se tornaram realidade.

Inesperadamente, sem que você tivesse que fazer nada, pessoas telefonaram exatamente quando você precisava falar com elas, você recebeu ajuda de onde menos esperava, preces foram atendidas. Tudo isso está acontecendo no campo. Quando você tem uma intenção e a envia para a consciência universal, você está na verdade falando consigo mesmo de outra maneira. Na qualidade daquele que envia a mensagem, você é um indivíduo que vive aqui no tempo e no espaço. Mas você também é aquele que recebe a mensagem, no seu aspecto de eu superior que preside sua identidade espaço-tempo. E ainda mais do que isso, você é o veículo transmissor da mensagem, a consciência propriamente dita.

Para você poder ver realmente a si mesmo, você precisa se ver como possuindo esses três aspectos: o de quem envia, o de quem recebe e o de veículo transmissor. O tema encerra muitas variações:você é o desejo, aquele que deseja, e aquele que concede os desejos.Este estado tríplice é conhecido como unidade. Por conseguinte, enviar uma intenção ao campo e receber uma resposta não é algo que você precise se esforçar para alcançar. Em sua natureza unificada, tudo que você faz é satisfazer as intenções; essa é sua ocupação de tempo integral.

Em vez de sentir que você precisa controlar o resultado da sua intenção, esteja convencido de que o campo fará o trabalho para você. Liberte sua intenção no campo do intemporal; quanto mais expandida estiver sua consciência, mais claro será o sinal que você irá enviar.

O mago é o mestre da alquimia. A alquimia é a transformação.É através da alquimia que você começa a busca da perfeição.Você é o mundo. Quando você se transforma, o mundo em que você vive também será transformado.
A alquimia acontece o tempo todo. Você não pode impedir que ocorram transformações em todos os níveis da vida.

O segredo não repousa na sua aparência e sim em quão profundamente você está disposto a olhar.
Essa massa de carne e osso não é seu corpo, que essa personalidade limitada que você vivência não é seu eu. Seu corpo é na verdade infinito e um só com o universo. Seu espírito abarca todos os espíritos e não possui limites no tempo ou no espaço. O trabalho da alquimia lhe revelará essas verdades.

Por termos como certo que as coisas sólidas são reais, atribuímos realidade à matéria sólida da qual somos feitos. Os mesmos átomos de hidrogênio, oxigênio e carbono formam as nuvens, as árvores, as flores, os animais e seu corpo, mas esses átomos estão em constante modificação e transformação — menos do que 1 porcento dos átomos que estavam presentes em seu corpo há um ano permanecem nele hoje. Mesmo sob o aspecto material, faz pouco sentido afirmar que você é feito de matéria sólida, quando debaixo dessa solidez existe um mundo de espaço vazio e fluxo constante.

Seu lar não está situado no tempo e no espaço e sim no intemporal, além da memória. Sente-se por um instante, e imagine que você consegue ver sua vida como um pergaminho que vai se desenrolando à medida que você examina eventos que aconteceram cada vez mais no passado. Comece desenrolando esse pergaminho até enxergar uma cena familiar, como a do dia em que você conseguiu seu atual emprego. Veja-a com clareza, e depois recue um pouco mais, digamos à época em que você frequentou a faculdade, e continue a desenrolar o pergaminho passando pelo segundo grau, primeiro grau e jardim de infância. Veja o mais claramente possível as cenas de quando você era criança, de quando você começou a andar, de quando era um bebê. Não importa que as imagens não sejam vívidas; basta que você tenha um sentimento de como era ser você mesmo naquelas idades. Recue agora ao dia em que você nasceu — isso será pura imaginação — e depois veja a si mesmo como feto, e a seguir como uma coleção de células transparentes que formam uma bola. Observe a bola até ela se transformar em duas células, e depois em uma. Finalmente, vá adiante e imagine-se antes disso, sem mesmo uma única célula à qual você possa se apegar. Ao transpor esse limiar, repare que sua identidade não desaparece. Mesmo não tendo um corpo ou uma imagem para observar, você continua a ser quem você realmente é — uma consciência observante que permanece a mesma embora o cenário da sua vida constantemente se modifique. Essa é sua identidade como consciência, um alquimista sábio e ativo que permanece independente, atrás do incessante espetáculo da transformação. Tente agora imaginar o desaparecimento dessa consciência. Em outras palavras, imagine uma época antes de você existir. Isso não pode ser feito, porque o alquimista não está limitado à esfera do tempo, onde todos os eventos têm um início e um fim. Analogamente, você pode desenrolar o pergaminho em direção ao futuro e tentar imaginar-se morto e completamente inexistente. Mais uma vez, isso não pode ser feito. Quando você alcança o final da memória, do sentimento, da emoção, da imaginação e das idéias, o que ainda permanece é você numa forma pura, como um impulso vital, que flui eternamente através do milagre da criação. Esse fluxo tem lugar como uma incessante transformação, a alquimia da existência estendendo-se por todos os mundos e transcendendo-os.

A ordem é outra face do caos, o caos é outra face da ordem.

— A morte é uma ilusão — disse Merlim —, mas a luta que os mortais empreendem diante da morte é extremamente real.Nenhum mortal efetivamente sabe o que é a morte, mas o evento é de tal modo assustador que os mortais lutam contra ele com todas as forças, sem perceber a tremenda desordem e o caos que provocam com essa atitude.
Se você quer acompanhar o fluxo da vida, você não pode ao mesmo tempo lutar contra ele. Por conseguinte, aquele que busca a perfeição aceita que a incerteza sempre existirá em sua vida.

Apesar do fato de seu ego detestar a imprevisibilidade, a verdade é que você várias vezes extraiu benefícios dela. Pense por um momento nas inesperadas oportunidades que surgiram em seu caminho, nas ofertas de ajuda que você jamais antevira, nas repentinas idéias e inspirações que você teve, nas decisões impulsivas de se mudar ou falar com um estranho que abriram novos horizontes. Essa é a maneira natural de viver.

Texto extraído do livro “O Caminho do Mago” de Deepak Chopra

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